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quinta-feira, 21 de março de 2013

A tradição supersticiosa do gato




Quem mata um gato tem sete anos de azar. Solteiro que pisar o rabo de um gato, não casa. Gato preto é agouro ou é felicidade.
Gato transmite asma. Gato engasgado anuncia fome. Gato tem sete fôlegos. Não há animal que tenha maior número de suspeitos que o gato,
companheiro amável ou hóspede intruso e detestado, o mais elogiado dos animais.

O povo não é muito amigo dos gatos e sim de sua utilidade venatória aos ratos. O gato é senhorial, egoísta, esquivo, traiçoeiro, desdenhoso.
Mas é elegante, nervoso, magnético, incomparável nos gestos lentos, no espreguiçamento de odalisca nervosa, nas graças sucessivas das atitudes originais
e aristocráticas. Parece sempre superior ao dono da casa.

O brasileiro recebeu o gato do colonizador português e com ele as superstições. O português também ama e teme o gato e se diverte pondo-o num pote para partir 
às cacetadas ou pendura-o alto de poste, numa vasilha, sobre a crepitante fogueira em tardes festivas...

Você sabia?

Os gatos constantemente lambem o corpo todo, o que lhes rendeu a fama de bichos muito higiênicos. 
O ritual, que normalmente começa passando a áspera língua nas patas, que lavam a cabeça e orelhas, para depois lamber o restante do corpo,
nasceu de um instinto de defesa do animal. Após as refeições, os antigos gatos se banhavam para retirar o cheiro do alimento que impregnava, 
odor que poderia atrair a atenção de predadores diversos. 

Desenhos Emos - Arte e Produção: Júnior Nascimento. É proibida a reprodução nesta página, no todo ou em parte, sem  autorização escrita do autor, sujeito às penalidades previstas na Lei 9.610/98 de direitos autorais.


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